A demanda por hidrogênio como fonte de energia de emissão zero, ou para uso em processos industriais, está crescendo. A AIE (Autoridade Internacional de Energia) estima que a demanda poderá aumentar de apenas 9 Mt em 2020 para bem mais de 100 Mt até 2030, com a capacidade global de eletrolisadores, que são necessários para produzir hidrogênio, aumentando de 300 MW em 2021 para cerca de 34 GW em 2030.
Esses números estão refletidos em um artigo recente da revista Recharge, que relatou descobertas da Aurora Energy Research prevendo um crescimento de "mil vezes" no mercado de eletrolisadores de hidrogênio até 2040. Em um relatório posterior, no entanto, a Aurora advertiu que, apesar desse crescimento dramático no mercado, levará algum tempo até que o custo do hidrogênio verde produzido por eletrólise atinja a paridade com o do hidrogênio azul (produzido a partir do metano). A Aurora concluiu que isso só será alcançado quando os modelos tarifários e regulatórios adequados estiverem em vigor.
Qual eletrolisador devo escolher?
Os eletrolisadores de hidrogênio atualmente em uso comercial são dispositivos de membrana de troca de prótons (PEM) ou alcalinos. Os eletrolisadores PEM são os mais comuns, representando cerca de 80% da base instalada. Um terceiro tipo, baseado em células eletrolíticas de óxido sólido (SOEC), foi desenvolvido com sucesso e está em fase de projeto piloto. Sua entrada em produção está prevista para 2024.
Dois dos principais problemas associados à eletrólise são o uso da água, que em muitos países está se tornando cada vez mais escassa, e a demanda por eletricidade. Essa última pode ser problemática se for produzida com o uso de combustíveis fósseis, o que torna o eletrolisador ideal - verdadeiramente verde - aquele que está localizado junto a um parque eólico ou a um local de energia solar.
Independentemente do tipo de eletrolisador e de sua fonte de energia, é essencial que o sistema completo - desde o tratamento inicial da água e a retificação de alta tensão até a compressão ou o armazenamento de gás - seja operado com segurança e eficiência, e que o gás hidrogênio produzido atenda aos padrões de qualidade exigidos para uso posterior.
Assegurando uma operação eficaz e segura
A chave para a segurança, a eficiência e a qualidade do gás dos eletrolisadores é o uso de sensores avançados e instrumentos de monitoramento.
Estes incluem:
Sensores de oxigênio e nitrogênio para medir a pureza do fluxo de gás hidrogênio
Sensores de oxigênio para manter a segurança da equipe de operações
Sensores de hidrogênio no fluxo de gás oxigênio para detectar riscos de explosão
Sensores de ponto de orvalho de umidade residual para determinar a eficiência e o desempenho do sistema de secagem e, portanto, a qualidade da saída de hidrogênio
Sensores de nível de líquido na água e, no caso de eletrolisadores alcalinos, nos tanques de soda cáustica.
A confiabilidade e a precisão de cada um desses dispositivos são claramente essenciais para garantir a operação eficaz e segura de cada eletrolisador. Vale destacar os sensores de umidade, que são essenciais para otimizar a operação dos sistemas de secagem. Sua função é fundamental para a qualidade da desidratação do hidrogênio produzido pela eletrólise, que é saturado com vapor de água.
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